A politica do big Stick

  O Big Stick foi o slogan usado pelo presidente estadunidense Theodore Roosevelt para descrever o estilo de diplomacia empregada como corolário da Doutrina Monroe, a qual especificava que os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no Ocidente. Roosevelt tomou o termo emprestado de um provérbio africano, "fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete", implicando que o poder para retaliar estava disponível, caso fosse necessário. Roosevelt utilizou pela primeira vez esse slogan na Feira Estadual de Minnesota, em 2 de Setembro de 1901, doze dias antes que o assassinato do presidente William McKinley o arremessasse subitamente na presidência.

Da negociação a ação

 
(charge alusiva a "posse" americana de cuba)

 Após a guerra civil, os Eua conheceram um acelerado crescimento industrial e encontraram nos países latinos(que não produziam tanto) um potencial mercado consumidor,que poderia ser conquistado através de uma agressiva politica do estado e  empresas norte-americanas. E os eua tiveram como alvo Cuba...


A chamada Emenda Platt foi um dispositivo, inserido na Carta Constitucional de Cuba, que autorizava os Estados Unidos da América a intervir naquele país a qualquer momento em que interesses recíprocos de ambos os países fossem ameaçados. Desta forma, na prática, Cuba passou a ser um protetorado estadunidense. Por um lado, a Emenda Platt representou uma ingerência nos assuntos cubanos, restringindo o exercício soberano da política externa e comercial de Cuba; por outro, os norte-americanos instalaram eficientes sistemas de educação e saneamento, bem como garantiram a primeira eleição livre no país caribenho.

Doutrina Monroe

Anunciada pelo presidente estadunidense James Monroe, presidente da época,
O seu pensamento consistia em três pontos:
• a não criação de novas colônias nas Américas;
• a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
• a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e suas colônias.

A Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha, embora seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses econômicos e a capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a região do Caribe. De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de re-colonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto o Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no seu continente.

O avanço norte americano na América Latina

 Com a volta de produção, após a guerra, obteve-se a necessidade de obter novos mercados consumidores, o que levou os americanos a se expandir, mas desta vez para a América latina.

Libertos, mas marginalizados

 

 ( acima temos a foto de uma organização racista criada em 1869, que atacava os negros e seus defensores.)

Os ex-escravos tiveram dificuldades sérias para encontrar seu lugar na sociedade pós-guerra. Estavam livres, eram considerados cidadãos, mas sofriam preconceitos e tinham seus direitos limitados em varias partes do país, haviam lugares em que negros não podiam nem mesmo andar nas mesmas calçadas que os brancos ou então frequentar lugares públicos...

A abolição

("Patrulhadores de escravos", compostos majoritariamente de brancos pobres, tinham a autoridade de parar, revistar, torturar e até matar escravos que violassem os códigos do escravo americano. Acima, caricatura nortista dos patrulhadores capturando um escravo fugitivo, em um almanaque abolicionista.)

Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito

Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito.O conflito teve inicio em 1861 através de ações militares do sul. Com duração de cinco anos, a guerra provocou a morte de aproximadamente 600 mil pessoas. Os estados do norte, mais ricos e preparados militarmente, venceram e impuseram seus interesses sobre o país. As consequências foram a abolição da escravidão. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade. E a região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877.

Eclode a guerra

  

  ( "batalha de Gettysburg", que tirou quase meio milhão de vidas e causou muita destruição)

  Com resultado das eleições, favorecendo a região nortista, os sulistas indignados resolveram tirara seus estados da nação, juntar eles e fazer seu próprio pais onde houvesse escravidão. O norte para impedir a divisão começou a guerra, o conflito ocorreu em quase todo território sulista e a luta durou quatro anos e ficou conhecida como guerra de sucessão. Com o norte ganhando a batalha de Gettysburg fechou as portas dificultando a exportação de algodão dos sulistas e entrada de estrangeiros na tentativa de ajudar a região sul. E isso durou mais dois anos, deixando meio milhão de mortos, a desorganização de aparatos produtivos incluindo a devastação de grande parte nas lavouras no sul do país.

Federalismo e escravidão

 

                                ( escravistas vs abolicionistas )

No sul os políticos afirmavam que quanto houvesse escravos, os não consumiriam seus esforços em conflitos sociais e assim dedicaria integralmente nas produções e nas manutenções das instituições das políticas demográficas. Federalismo permitia uma manutenção de postura muito diferente Dave eles a ele o direito de definir a legalidade ou não mão de obra escrava, nas eleições os candidatos a abolicionistas abraham lincoln foi eleito o presidente as ter 40% dos votos.

Escravistas contra abolicionistas

 O maior ponto de discórdia entre o norte e o sul consistia na escravidão, os nortistas defendiam a abolição e durante a expansão territorial as divergências se agravaram, e foi proibido pelos nortistas a escravidão nos territórios que eles lideravam.

O sul contra o norte

A expansão para o oeste acirrou a disputa entre nortistas e sulistas que avançavam rumo ao Pacifico buscando reproduzir os modelos de suas sociedades de origem e articular a economia da nova região de acordo com os seus interesses. Havia muita diferença entre os sulistas e os nortistas, uma delas é a diferença das vocações entre as duas partes. O norte queria implementar a política econômica que protegesse a produção industrial e assegurasse a manutenção e a ampliação do mercado interno. Já o sul, agrário, dependia, até o princípio do século XIX, dos manufaturados e industrializados vindos da Europa, que garantiram o abastecimento da região e mantinham o preço baixo em virtude da concorrência com os produtos gerados do norte. Os fazendeiro sulistas acreditavam que o oeste deveria ser aplicado para o sul para poderem promover a sua industrialização o que aumentaria a oferta de empregos para a população branca e pobre da região.

Indígenas: as maiores vitimas

Os mais atingidos pela conquista do oeste foram os índios que se negavam a deixar suas terras para "homem branco". Diante da resistência de varias comunidades a cavalaria deu suporte armado para a transferência destas comunidades indígenas para outros locais, o que gerou mortes de índios. E nestas novas áreas a população indígena decresceu muito, demonstrando o custo humano da conquista do oeste e sua característica belicosa e violenta.

O papel das Ferrovias

( Central Pacific Railroad, primeira estrada de ferro a ligar os dois litorais,inaugurada em 1869)

A construção de ferrovias também fez parte do esforço de incorporação definitiva do oeste. O transporte ferroviário diminuía o custo da circulação de mercadorias e facilitava a comunicação, além de ser uma forma mais rápida e segura para se deslocar.

A conquista do oeste

 A motivação para expandir as terras do oeste foram os anúncios que havia muita riquezas nessas terras e no período os EUA estava se dando bem na expansão territorial e decidiu entrar nessa corrida junto com os asiático, australianos, a Nova Zelândia, caribenhos e europeus. Uma corrida relativamente fácil. Já como as minas das terras do oeste estavam se acabando rapidamente o governo norte americano teve que tomar outras medidas, vendendo terras com preço baixo para quem quisesse habitar, o resultado foi que quase um milhão dos habitantes do pacifico se deslocaram para o oeste.

A guerra contra o México

 
 (pintura da batalha de Veracruz, 25 de abril de 1846 a 2 de fevereiro de 1848)

A guerra contra o México foi causada pelo motivo de alguns habitantes nortes Americanos se deslocarem para as terras o Texas que na época pertenciam ao México, fazendeiros sulistas estalaram plantações de milho para haver pressão no governo americano pra que eles pudessem ter mais direitos. Em 1886  nessa região (Texas) ficou independente e depois de nove anos foi anexado com o EUA. O México não gostou, por isso houve uma guerra, foi derrotado e perdeu 40% do seu território, anos depois os estados unidos comprou mais terras mexicanas (como o atual novo México).

A independência

(Em 4 de julho de 1776 foi declarada a independência Americana, através

 de um documento elaborado sob a supervisão de Thomas Jefferson) 

A tentativa militar inglesa de manter o controle sobre as areas coloniais ainda prosseguiu por sete anos, até a assinatura de um tratado em 1783(o tratado de paris), estabelecendo a paz entre os dois paises...

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

A intervenção Metropolitana

("A revolta do chá", evento ocorrido em 16 de dezembro de 1773)

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

As colonias do sul

      

 No sul a economia é essencialmente agraria e exportadora. As cidades não tinham grande importância  e as manufaturas e o comercio eram pouco expressivos. A base da produção era a grande propriedade rural, em geral monocultora.

A colonização do norte e do centro

      As colônias do norte e do centro tiveram colonização diferente da do restante do continente. As condições climáticas e do solo inviabilizavam a agricultura extensiva praticada nas colônias do sul.

A economia do norte e do centro incluía caça, pesca e exploração de madeira. O campo dividia-se basicamente em pequenas propriedades policultoras, voltadas à subsistência e cultivadas pela própria família.

As treze colônias

A chegada do navio Mayflower marcou o inicio da ocupação  regular na América do Norte. Núcleos de ocupação inglesa foram fundados no litoral atlântico até se formarem as treze colônias da América inglesa.

Em outras partes da América, desenvolvida pelos países europeus, foi marcada pelo controle rígido do estado colonizador. Já a colonização inglesa da América do Norte foi promovida por iniciativas particulares e autônomas.

Pais Peregrinos

O primeiro grande grupo de ingleses que chegaram à América para iniciar a colonização sistemática ficou conhecido como pais peregrinos. Eles eram puritanos e fugiam das perseguições religiosas que ocorriam na Inglaterra do inicio do século XVII. Perseguidos por anglicanos e outros protestantes, muito puritanos sentiram-se rejeitados por uma Europa que acreditavam ser decadente e optaram pela fuga para América.